quarta-feira, 6 de junho de 2012


A escolha
É quieto. É cedo. Meu café está quente. O céu ainda está preto. O mundo ainda está dormindo. O dia está chegando.
Em alguns momentos, o dia chegará. Ele vai rugir na pista com a subida do sol. O silêncio da madrugada será trocado pelo barulho do dia. A calma da solidão será trocada pelo ritmo batendo da raça humana. O refúgio da madrugada será invadido pelas decisões a serem tomadas e prazos a serem cumpridos.
Pelas próximas doze horas eu estarei exposto às demandas do dia. É agora que eu tenho que fazer uma escolha. Por causa do Calvário, eu sou livre para escolher. E assim eu escolho.
Eu escolho o amor...
Nenhuma ocasião justifica o ódio, a injustiça não justifica a amargura. Eu escolho o amor. Hoje eu vou amar a Deus e o que Deus ama.
Eu escolho a alegria...
Eu vou convidar meu Deus para ser o Deus da circunstância. Recusarei à tentação de ser cínico... a ferramenta do pensador preguiçoso. Eu recusarei a ver as pessoas como nada menos que seres humanos, criados por Deus. Eu recusarei a ver qualquer problema como nada menos que uma oportunidade de ver Deus.
Eu escolho a paz...
Vou viver perdoado. Vou perdoar para que eu possa viver.
Eu escolho a paciência/longanimidade...
Vou esquecer os inconvenientes do mundo. Em vez de amaldiçoar a pessoa que toma o meu lugar, eu vou convidá-lo para fazê-lo. Ao invés de reclamar que a espera é muito longa, vou agradecer a Deus por um momento para orar. Em vez de conquistar o meu punho em novas atribuições, eu vou enfrentá-lo com alegria e coragem. 
Eu escolho benignidade...
Vou ser gentil com os pobres, pois eles estão sozinhos. Gentil com os ricos, porque eles têm medo. E amável com o cruel, pois esta é a forma como Deus tem me tratado.
Eu escolho bondade...
Eu irei sem um dólar antes de eu tomar um desonesto. Eu vou ser negligenciado antes que eu me vanglorie. Vou confessar antes que eu acuse. Eu escolho benignidade. 
Eu escolho fidelidade...
Hoje eu cumprirei minhas promessas. Meus devedores não lamentarão sua confiança. Meus associados não questionarão minhas palavras. Minha esposa não questionará meu amor. E meus filhos jamais temerão que seu pai não vá voltar para casa. 
Eu escolho a mansidão...
Nada é conquistado pela força. Eu escolhi ser gentil. Se eu levantar minha voz, ela pode ser apenas um elogio. Se eu cerrar meu punho, poderá ser apenas em oração. Se eu fizer um pedido, que seja só de mim.
Eu escolho o domínio próprio...
Eu sou um ser espiritual. Depois deste corpo morto, meu espírito subirá. Eu me recuso a deixar o que vai apodrecer, a regra eterna. Eu escolho o domínio próprio. Beberei somente pela alegria. Estarei apaixonado só por minha fé. Eu serei influenciado apenas por Deus. Vou ser ensinado apenas por Cristo. Eu escolho o domínio próprio.
Amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Para estes entrego meu dia. Se eu conseguir, vou dar graças. Se eu falhar, vou buscar a sua graça. E então, quando esse dia acabar, vou colocar minha cabeça no travesseiro e descansar.
Max Lucado

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